Escola 42 forma 300 programadores no Porto – ECO – ECO


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“A necessidade de profissionais com este tipo de competências em tecnologia é crescente e cada vez mais transversal a todas as indústrias”, começa por afirmar ao ECO/Local Online o diretor da escola de programação 42 em Portugal, Pedro Santa Clara, um ano depois da inauguração oficial deste campus, no Porto. E que implica um investimento anual de um milhão de euros para pôr em prática este inovador modelo de aprendizagem, com “impacto significativo na região ao contribuir com mais talentos, e ao gerar mais empregos e riqueza”.
Escola de programação 42 já está no Porto e recruta alunos
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Contas feitas, 300 alunos estudaram, neste primeiro ano, na 42 Porto, 31% deles de nacionalidade estrangeira – provenientes de dez países –, com idades a rondar os 28 anos.
Considerada “uma das melhores e mais inovadoras do mundo na área da programação e com 46 campus espalhados pelo mundo”, esta escola, que começou em Paris, está instalada num espaço cedido pela empresa Critical Techworks, no centro da cidade do Porto.
O ensino assenta num modelo de aprendizagem “oposto ao tradicional, em que não há professores, aulas nem horários e os alunos aprendem através de uma plataforma digital”, descreve Pedro Santa Clara. “Cada um desenvolve a capacidade de trabalho em equipa, de resolução de problemas, de adaptação, a determinação, a autonomia e a resiliência.”
A escola oferece um “método inovador” que incentiva à aprendizagem sem o formato tradicional das salas de aulas, sem horários e professores. “Os estudantes assumiram a responsabilidade pela sua própria aprendizagem e desenvolveram competências juntamente com os seus colegas, fora das tradicionais salas de aula“, destaca, por sua vez, a diretora da escola do Porto, Beatriz Cardoso Fernandes.
O acesso à escola não exige background académico ou experiência em programação. No final dos três anos de curso, os estudantes terão desenvolvido competências em tecnologia e estarão aptos para entrar no mercado de trabalho.
O programa da 42 é 100% gratuito, sendo as propinas pagas por mecenas, como é o caso dos parceiros fundadores Critical TechWorks e a Teya, além da Amorim, BA Glass, Ecosteel, Câmara Municipal do Porto, Sodecia, Sogrape, Sonae, Prozis, Vicaima, e João Nuno Macedo Silva.

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Escola de programação para “gerar talentos, emprego e riqueza na região” do norte já está a funcionar no Porto, num investimento anual de um milhão de euros, e está a selecionar os primeiros alunos.
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