Banco de Portugal utilizado em novas tentativas de burlas – Público

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Supervisor faz alerta particulares para não instalarem aplicações, nem enviarem dinheiro ou fornecerem dados pessoais e bancários.
O Banco de Portugal (BdP) emitiu esta quarta-feira um alerta sobre chamadas telefónicas feitas por indivíduos que se fazem passar por colaboradores da instituição, usando, inclusive, um sistema que imita o seu número de telefone, e que pedem aos particulares para instalarem uma aplicação. Trata-se de tentativas fraudulentas, que se têm vindo a repetir, pelo que supervisor bancário alerta os particulares para “não enviarem dinheiro, nem fornecerem dados pessoais, informação bancária ou relativa a cartões de crédito”.
Em comunicado, o BdP refere que, de acordo com os casos que lhe chegaram, os burlões dizem aos destinatários das chamadas "que as suas contas bancárias foram alvo de phishing [acesso ilegal às contas] e que para as salvaguardarem devem instalar uma aplicação nos seus dispositivos móveis".
Para além do aviso para que os particulares não prestem informações pessoais no âmbito desse tipo de contactos, o BdP recomenda aos particulares para não instalarem qualquer tipo de aplicação em dispositivos móveis ou em computadores pessoais, porque essa instalação vai permitir aos burlões aceder às contas das vítimas.
“Estes contactos são realizados de um número de telefone que imita (spoofing) o número de telefone geral do BdP (213 130 000), utilizando assim, indevidamente o nome e a imagem do Banco”, acrescenta.
O supervisor, que não é a primeira vez que é utilizado para práticas ilícitas, lembra ainda que “não presta serviços bancários comerciais a particulares ou empresas”, pelo que qualquer contacto nesse sentido só pode ser tentativas de fraude.
Em Julho do ano passado, o supervisor bancário alertou para a prática de burlas, relacionadas com cobranças indevidas, como “impostos pendentes” ou outras responsabilidades, em que eram "enviados aos visados documentos que utilizam indevidamente o nome e a imagem” da instituição. Esses documentos apresentavam uma "configuração semelhante aos mapas da Central de Responsabilidades de Crédito do Banco de Portugal", que "apenas pode ser consultado pelo titular dos dados ou por quem tenha poderes para o representar, e sempre mediante autenticação”, recordava, na altura, o BdP.
A instituição liderada por Mário Centeno pede ainda aos cidadãos que identifiquem ou recebam contactos duvidosos que se refiram ao BdP, ou que alegadamente sejam da sua proveniência, para informarem imediatamente as autoridades policiais e contactar contactar o Banco de Portugal, por e-mail para [email protected], ou por telefone, através do 213 130 000.​
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