Venda ilegal na internet está a crescer em Portugal: há mais de 1.200 denúncias nos últimos 3 anos relativas ao bem … – Executive Digest


O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) tem recebido cada vez mais denúncias sobre a venda ilegal de animais, assim como queixas sobre as condições de alojamento e situações de doenças – os anúncios de venda de animais nas redes sociais estão também em crescimento e são cada vez mais difíceis de controlar.
Os casos de maus-tratos, abandono e vendas ilegais persistem e com número preocupantes, revelou esta segunda-feira o ‘Jornal de Notícias’: nos últimos três anos, o ICNF registou 1.235 queixas relativas ao bem-estar animal, sendo que cerca de 95% das denúncias diziam respeito às condições do alojamento, situações de doença, de acorrentamento e de falta de alimento. Também o número de queixas sobre a venda ilegal tem vindo a crescer: em 2021 foram três, em 2022 subiram para 21 e no ano passado para 33 denúncias, totalizando 57.
“A venda ilegal só resulta porque alguém compra e, por isso, é fundamental aumentar a consciência das pessoas que comprar animais é um ato de responsabilidade”, afirmou Laurentina Pedroso, provedora do animal, que salientou a importância da fiscalização e da punição destes casos.
Em Portugal é proibido vender animais na Internet, mas é permitido publicitar a venda, desde que obedeça a determinadas regras. Apesar do número de denúncias ser baixo, está também a crescer. Em 2022, o ICNF recebeu cinco queixas devido à venda na Internet e, em 2023, as denúncias subiram para as 17. “Preocupa-me muito. Os animais são seres vivos e a situação de venda na Internet é alvo de regulação dependente das espécies”, referiu Laurentina Pedroso, salientando que nessas situações o ICNF comunica imediatamente ao Ministério Público.
“Infelizmente, as transações nas redes sociais têm vindo a aumentar e as estratégias para contornar os controlos obrigatórios estão em constante evolução, mas estamos a desenvolver esforços no sentido de abordar esta problemática”, garantiu fonte do ICNF, que registou, no último ano, oito denúncias por comercialização indevida em lojas.
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