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bridgesward / Pixabay
O grupo bracarense DST, novo dono da Efacec, integra um consórcio que vai investir 215 milhões de euros para criar uma espécie de “Autoeuropa das casas” que pode “transformar a construção em Portugal”. Vão ser criados mais de 800 postos de trabalho.
Este projecto de construção modular e pré-fabricação é candidato aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e é uma iniciativa de um consórcio de parceiros que é liderado pela DST.
O objectivo é criar uma espécie de “Autoeuropa das casas”, como refere o presidente do grupo DST, José Teixeira, em entrevista ao Jornal de Negócios. Uma ideia que pode “transformar a construção em Portugal”, acrescenta este responsável em declarações ao Expresso.
O projeto pretende “aproximar a indústria da construção da indústria automóvel – construir casas como se constroem automóveis, numa unidade industrial de 40 mil metros quadrados”, explica ainda José Teixeira ao Negócios.
Esta “fábrica de casas” vai surgir nas instalações centrais da DST, em Braga, num empreendimento designado “Living Lab”.
“Trata-se de um conceito disruptivo para responder nomeadamente às questões ambientais, introduzir materiais sustentáveis, diminuir o número de horas na construção”, reduzir “os prazos das obras e o impacto dos estaleiros nos centros das cidades”, esclarece também José Teixeira no Negócios.
Esta “Autoeuropa das casas” assenta também na “introdução da IoT (Internet das Coisas)” e na “diminuição do custo da construção”, introduzindo ainda “design de processos e estética”, bem como a robotização.
O consórcio “envolve 24 entidades do tecido empresarial e 16 entidades do sistema científico e tecnológico” com a DST na liderança a assumir “cerca de 50%” do investimento, como nota José Teixeira.
O consórcio integra também a Fundação Norman Foster do famoso arquitecto com o mesmo nome. Norman Foster será consultor de investigação e líder de design no projecto.
O grupo bracarense que recentemente comprou a maior parte do capital da Efacec também está a promover outro projecto inovador que passa pela criação de uma fábrica de vidro, para desenvolver “toda a pele do edifício”.
“Não há uma fábrica de vidro em Portugal como a que nós vamos construir”, nota José Teixeira, referindo que este projecto passa pela “concepção, desenvolvimento e fabricação de fachadas de última geração“.
Neste caso, o investimento é da ordem dos 83,3 milhões de euros, com a DST a cobrir “cerca de 58 milhões”, diz o presidente do grupo.
Os dois projectos devem criar mais de 800 postos de trabalho em Braga e o presidente da Câmara local, Ricardo Rio, realça que vão colocar a cidade “na liderança nacional e até internacional” da construção sustentável.
José Teixeira só espera que sejam aprovados com rapidez. “Preciso que licenciem isto em seis meses em vez de quatro anos. Se assim for, em dois anos, dois anos e meio, estarão no terreno”, diz.
ZAP //
Quantos ferraris vai este plano valer aos minhotos para engrossar a rede ???
A múmia Cavaco já está reformado…
Força! É de projetos destes que o país precisa e noutras regiões que não seja apenas a de Lisboa e Porto, já agora que não seja necessário umas resmas de papel a serem aprovados e anos de espera como o belo exemplo de um novo aeroporto!
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