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Desde a criação de websites e catálogos comerciais, ilustrações para marcas de roupa, manipulação de imagem, vídeos, pequenos shots, livro informativo de animais exóticos, os jovens criativos apresentaram projetos empreendedores, com conceito e design.
Esta foi a última etapa do percurso formativo dos alunos, traduzida num projeto transdisciplinar, integrador de todos os saberes e capacidades adquiridos e desenvolvidos ao longo dos três anos do ciclo de formação.
O professor e coordenador do curso, João Lopes, destacou os trabalhos apresentados. “Vê-se de tudo, desde trabalhos puramente artísticos, até projetos que são quase planos de negócio. A relação multimédia – marketing é natural e atualmente não há negócio sem marketing”, salientou.
As ferramentas mais utilizadas para os trabalhos, foram a câmara fotográfica, photoshop e lightroom. Os restantes, espelham a diversidade da multimédia como o vídeo, web design, design gráfico, branding, paginação, ilustração, entre outras.
A PAP, é a sua “tese de formatura”, afirmou tendo “esperança que lhes dê a inspiração, confiança e a autoestima que precisam para sua a próxima jornada – qualquer que seja”.
Segundo o docente, os alunos ao estagiarem vão descobrir o que se espera que “façam”. Ao fazer a PAP podem descobrir o que “conseguem fazer”. “Ambos são momentos importantes para a motivação do aluno”, adiantou.
“A PAP é também a confirmação para nós professores de que fizemos algo bem feito”, sublinhou.
Apesar do sucesso da maioria dos trabalhos, o docente disse que a pandemia provocou um “stress” adicional em toda a escola – tal como na sociedade. “Todos se ressentiram, e para piorar a situação, os alunos do 3º ano tiveram de cumprir o estágio profissional que não foi possível realizar no ano anterior. Isso levou a que estivessem ausentes da escola, durante quase 2/3 do ano letivo. Os desafios ultrapassados, fazem com que sinta ainda mais orgulho pelos resultados obtidos”, apontou.
O curso de Técnico de Multimédia, na ETEO, é um dos cursos mais procurados. “Temos tido sempre alunos, mesmo que por vezes nos cheguem sem saber o que querem ou o que é a multimédia. Por isso, quando eles nos deixam para prosseguir o seu caminho, ensino superior ou o mercado de trabalho, é tão importante ver que aqueles que encontraram a sua paixão poderão vir a ser bons profissionais”, referiu.
As diferentes apresentações, demonstraram as aptidões e competências dos alunos, que vão ingressar no mundo do trabalho ou, eventualmente, para prosseguimento dos estudos. Revelaram também, criatividade, inovação, e a capacidade empreendedora.
Jovens empreendedores
A jornada de cerca de seis horas, iniciou-se com a apresentação de um negócio empreendedor chamado “Shaxx”, que Afonso Capinha quer incrementar no mercado. Consiste na criação de uma marca de roupa, onde produz as decorações para estampar em vários tipos de roupa, como camisolas, sweats, t-shirts e calças. O logotipo e design que criou, é inspirado em letras em japonês. A sua marca de roupa está relacionada com o Japão, pois é uma cultura que sempre gostou e é para o aluno “uma das mais bonitas em termos de estética”.
A manhã continuou com a PAP de Daniela Costa, que com fotografia mostrou as mudanças causadas pela pandemia.
David Vala, mostrou ao júri um website que criou para a promoção e venda da marca “Maria Lu”, da sua mãe, que faz brinquedos e roupa para bebés. O website (web design) que criou, foi muito destacado pelo júri, uma vez que um bom site marca a diferença.
Por sua vez, Eduardo Estrela, criou o logotipo e um E Book/catálogo do negócio familiar (VECON – Estrelas Construções Lda.).
Inês Guilherme, criou um blog sobre “Downton Abbey”, uma série de televisão britânica, do género drama histórico, ambientada no início do século XX. O objetivo foi dar a conhecer a série, que apesar de ter algum reconhecimento, considera que deveria ser vista por mais pessoas.
A aluna Joana Alves, apresentou o projeto “Fotografias Antigas como Novas”. Consiste na recuperação de fotos visivelmente estragadas, com manchas, vincos, cores queimadas entre outros.
“Da Realidade à Imaginação”, é como se designa o trabalho de João Faria, que utilizou a sua criatividade para a manipulação de imagens. Por exemplo, colocou um barco de papel no mar da praia da Foz do Arelho, ou uma pessoa em cima do edifício do Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha.
A parte da manhã, terminou com a apresentação do projeto de Maria Cruz, intitulado “Vícios” – ilustrando vícios que afetam a sociedade. Consiste em 5 ilustrações, sobre o vício do telemóvel, do tabaco, dos remédios de droga e de bebidas alcoólicas. É um trabalho que passa uma imagem com o objetivo de informar. Feito os esboços, tirou as fotos que colocou no photoshop onde fez as ilustrações.
Micael Rosário foi o primeiro aluno da parte da tarde e mostrou uma curta metragem do Parque D. Carlos I. O objetivo é dar a conhecer o parque e promover o turismo.
“My Vitamina D”, é como se designa o trabalho de Pedro Santos. Trata-se de vídeo composto por pequenos shots que tem como destinatário as pessoas que apreciam um estilo de vida saudável.
Por sua vez, Sérgio Clemente mostrou ao júri várias fotografias da pesca e lota de Peniche. O projeto teve como intuito dar a conhecer ao público uma pouca mais sobre a cultura da pesca.
“Fotografia Arquitectónica” é como se chama o trabalho de Bernardo Conceição que “interpretou” a arquitetura de certos espaços como o edifício da ESAD.CR, Parque Tecnológico de Óbidos, Gare Oriente, Estação do Comboio, entre outros. As fotografias são em preto e branco para causar mais impacto. Criou um catálogo com as imagens.
A PAP de Dimitri Marques, descreve o seu hobby que é cuidar de animais exóticos. Teve a ideia de publicar um livro informativo sobre os animais exóticos que já teve. Trata-se de uma pequena enciclopédia física e virtual sobre as diversas espécies. As imagens e texto são da autoria de Dimitri Marques.
O último trabalho apresentado foi de Gabriel Alves, que mostrou ao júri a “GOOF”, uma marca desportiva que criou, mais direcionada para o público jovem, “Radical”, criando assim alguns produtos para o desporto inspirados no “Skate” (roupa, variados, acessórios, entre outros), com ligações para as redes sociais.
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