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O universo do Design é tão grande que tem pelo menos um deste profissional envolvido em cada embalagem, logomarcas de empresas, roupas, sapatos, páginas de internet e até no aplicativo para celular que você utiliza. Design de produtos, de moda, web e gráfico são só algumas das áreas que as pessoas podem fazer para se especializar nesta profissão tão diversa.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) oferece aulas de Design em diferentes níveis de aprendizado. São cursos de iniciação profissional, técnico, graduação e até pós-graduação na área em diferentes estados do país. São Paulo, Mato Grosso, Distrito Federal e vários outros oferecem o curso de Designer Gráfico, em que os alunos aprendem a trabalhar com imagens, cores, desenvolvimento de produtos e muito mais. Recentemente, uma aluna do ensino técnico paulista venceu um concurso mundial de design.
Uma das especializações do designer é em web. Na Olimpíada do Conhecimento, competição de profissões promovida pelo SENAI e pelo Serviço Social da Indústria (SESI) a cada dois anos, esta será uma das ocupações da disputa. O profissional da área planeja e cria sites e aplicativos para a internet e tem que estar sempre por dentro das novidades tecnológicas.
De acordo com o professor-cordenador do curso de bacharelado em Design de Moda do SENAI CETIQT, João Dalla, o forte interesse pela criação, criatividade e a vontade de mudar a realidade das pessoas são os maiores motivos das pessoas buscam seguir carreira como designer. Confira a entrevista que ele concedeu à Agência CNI de Notícias:
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Como é a profissão de designer?
JOÃO DALLA – É uma profissão que está relacionada com projeto de produto. Todo designer projeta e desenvolve algo. Nesta área, a gente tem diferentes habilidades, como a profissionalização em artes gráficas, produto industrial, web design e outros também mais específicos. Também temos design de moda, destinado à produção de roupas, calçados e acessórios.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O que leva as pessoas a escolherem a profissão?
JOÃO DALLA – É o interesse muito forte pela criação, por ideias novas e, principalmente, por perceber que as suas criações vão ser utilizadas, difundidas e que vão ajudar as pessoas. Percebemos que os alunos querem propor ideias de projetos que façam alguma diferença para a população.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Quais as característiscas de um bom profissional?
JOÃO DALLA – Ele tem que ser atento ao contexto, no sentido de estar de olhos abertos para as mudanças e comportamentos das pessoas: como elas consomem, como elas vivem. É justamente desta percepção que surgem as oportunidades e projetos que eles vão criar. Ele também tem que saber trabalhar em grupo porque o design é uma área transversal. Por fim, é preciso estar preparado para demandas da indústria e ter conhecimentos de gestão.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – O que ele tem que estudar?
JOÃO DALLA – Esta é uma formação muito panorâmica que passa por diferentes disciplinas e áreas do conhecimento. O designer vai ter uma formação que contempla disciplinas oriundas de ciências humanas e que ofereça ferramentas de percepção do usuário e do contexto social, disciplinas técnicas e gestão de projetos. O profissional de moda tem que conhecer sobre desenho, costura, modelagem, história da arte, cultura visual, gestão, marketing, comunicação e até sobre materiais.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – E o mercado de trabalho?
JOÃO DALLA – É muito amplo porque ele pode atuar de diferentes formas. Na indústria, equipes de projetos ou gestão. Uma ideia que está crescendo muito é que este designer seja empreendedor, que possa gerir seu próprio negócio ou empresa e que possa até atuar no desenvolvimento de produtos em escala menor, mas que tenha um público específico.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – A profissão vai mudar nos próximos anos?
JOÃO DALLA – Ela está passando por uma mudança porque estamos percebendo as necessidades de que o designer compreenda os processos produtivos e esteja atento à inovação. Uma das possibilidades de mudança é que o profissional pense mais em processos ecologicamente corretos, em necessidades específicas das pessoas que vão utilizar seu produto e que se ajustem ao contexto social.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Como está o ritmo de expansão da carreira?
JOÃO DALLA – Ela tem crescido. Um tempo atrás, nós víamos um certo preconceito com a profissão, mas as pessoas estão começando a perceber a necessidade deste profissional na sociedade e o papel dele em todos os setores. Com mais reconhecimento, tanto o número de profissionais formados, como o próprio mercado de trabalho, têm aumentado significativamente.
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Foto: Arquivo pessoal
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