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A primeira versão da Biblioteca Digital Eugénio de Andrade, lançada pelo Museu e Bibliotecas do Porto, ficará disponível a partir de 19 de janeiro, dia que assinala o nascimento do poeta. Para já, serão mais de 400 os poemas, datiloescritos, manuscritos, fotografias, postais, livros e objetos da coleção pessoal do poeta, agora disponíveis em site próprio.
A plataforma digital, que reunirá os espólios de Eugénio de Andrade, na posse dos municípios do Porto e do Fundão, é apresentada na casa onde o autor viveu na cidade portuense. A antiga Fundação do poeta, no Passeio Alegre, dará, assim, lugar à Casa da Poesia Eugénio de Andrade.
O ano de 2023 celebrou o primeiro centenário do nascimento do poeta Eugénio de Andrade, nascido a 19 de janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, no concelho do Fundão. O programa comemorativo da efeméride culminou com a assinatura do Contrato Interadministrativo de Cooperação entre os municípios do Porto e do Fundão para o desenvolvimento de ações conjuntas, no âmbito do centenário do poeta e para a criação da Biblioteca Digital Eugénio de Andrade.
As coleções estão acessíveis para navegação através do desenho da exposição “Eugénio de Andrade: A Arte dos Versos”, com curadoria de Jorge Sobrado e Rita Roque, que esteve patente nas duas cidades, da cronologia do autor e da natureza dos objetos.
Sob coordenação do Museu e Bibliotecas do Porto, a Biblioteca Digital Eugénio de Andrade pretende ser mais um passo na democratização do campo de conhecimento em torno do poeta, defendendo e valorizando a vida e obra do autor das “As Mãos e os Frutos”.
O lançamento da Biblioteca Digital Eugénio de Andrade está integrado nas comemorações do centenário do autor pelo Museu e Bibliotecas do Porto e no vasto programa que apresentou nos últimos 12 meses: duas exposições, ciclos de conversas, de leituras, de música, bem como outras manifestações de mediação que envolveram mais de 50 criadores, pensadores e autores. Com o lançamento da nova plataforma, são agora seis os núcleos do projeto Biblioteca Errante.
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, cuja obra poética nos acompanha há mais de 50 anos, conta com tradução para inúmeras línguas e vários prémios atribuídos. Morreu a 13 de junho de 2005 no Porto, cidade que o acolheu em mais de metade da vida.
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