A retalhista espanhola expandiu a sua atividade de comércio eletrónico em África e na Ásia, chegando agora a consumidores de países como Moçambique, Zimbabwe, Camboja e Sri Lanka.
A Mango disponibiliza atualmente online as gamas de vestuário de homem, senhora e criança num total de 110 países, incluindo pela primeira vez países como o Gana, Tanzânia, Zimbabwe e Haiti. A retalhista está igualmente a reforçar a sua presença comercial em mercados como o Sri Lanka, Camarões e Quénia, onde já tem lojas físicas.
«A expansão da nossa loja online em cerca de 20 mercados é um grande passo na nossa estratégia de internacionalização para levar a nossa proposta de valor a todo o mundo», acredita Elena Carasso, diretora de consumidor e online da Mango. «Abrir o nosso comércio eletrónico em vários países em África, especialmente naqueles em que não temos uma presença, vai não só permitir-nos ganhar conhecimento sobre o mercado, mas também reforçar a nossa capacidade de satisfazer as necessidades dos nossos consumidores em cada território», acrescenta.
No primeiro trimestre de 2023, a Mango reforçou as vendas no canal online, que registou uma subida de 10% em comparação com o mesmo período do ano passado. A retalhista iniciou também as operações online no Brasil, através de um acordo com a empresa local Dafiti, a maior empresa na área na América Latina e parte do Global Fashion Group.
Em 2022 a Mango estava presente online em 90 mercados e encerrou o ano com 960 milhões de euros realizados no comércio eletrónico, o que representou 36% do volume de negócios. O website registou 885 milhões de visitas.
De acordo com a retalhista, a estratégia de expansão do comércio eletrónico da Mango baseia-se em localização, isto é, «entrar em novos mercados, adaptar os serviços às necessidades e costumes dos consumidores em cada região». Atualmente o website está traduzido em 28 línguas, com diferentes métodos de pagamento, entregas e devoluções.
Além do seu próprio website, a Mango tem uma forte atividade online em marketplaces de terceiros. «Esta combinação de canais e formatos diferencia a empresa dentro do sector, sendo uma das poucas firmas a operar um ecossistema de distribuição com estas características», resume a retalhista.
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